quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Olá Deus!!!
Como vai o Senhor?
Eu vim aqui atender seu chamado soube que querias que eu me acertasse contigo, estou aqui.
Sinceramente tenho dúvidas quanto a isso o que foi que fiz de tão mal?
Amei demais, amei errado?
Senti o que não deveria sentir?
Olhei e pus as mãos onde não poderia por?
Entreguei-me a carne?
Tudo isso, se me condena o Senhor já sabia... Tudo eu te contei em oração.
Nunca escondi de Ti nada, nem um sentimento sequer, nenhum sonho sequer, nenhum desejo...
O Senhor esteve a par de todos os meus momentos, esteve a par de todas as lágrimas e até os meus pecados cometidos foram ditos antes a Ti.
O que queres de mim? Se antes de qualquer recado ou revelação divina eu já te pedia mudança, transformação e libertação...
Por que Tu não me atendeste??? Quantas campanhas, quantas vigílias, quantos sacrifícios e quantos silêncios eu te dediquei... O que queres de mim?
Dedicação? Amor? Minha alma? Tudo é teu!
Eu sou teu... O caminho é teu, a Vida é tua.
Tenho meu coração disponível para ti só preciso que o Senhor declare novo tempo sobre mim!!!
Com a palavra criaste todo o mundo, com uma palavra me criou... Com uma palavra podes mudar a minha História... A palavra é sua, o poder é seu !!! Ainda sim queres algo de mim?
Faça um milagre em mim e terás o que queres, atenda a um simples clamor. Porque quando queremos o impossível pedimos a Deus e quando queremos o possível pedimos a Deus também... E você é Deus!!!
E eu simplesmente estou aqui.
Sérgio Breneditt

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Ao PERSONAGEM



Já é madrugada e estou dedicando alguns caracteres a você Personagem que chamei de amor...
Muitas palavras já foram ditas e outras ditas também, mas em silêncio... Caminhos, cartas, e-mails e telefonemas se direcionaram a encontrar o Personagem que chamei de amor.


Passou minutos, horas, dias e meses até chegar a tal contemplação. Ele estava ali. O personagem da historinha estava ali em meio a pessoas, outros personagens também, interpretando uma gargalhada... Assustei-me!
A mente longe não foi capaz de admirar tamanha encenação, o olhar desviado, o fingir calado me fez repensar e lembrar... Onde foi que eu caí? Posso definitivamente dizer adeus? Posso agradecer a Deus por tudo isso?
Em casa revirando os baús senti o cheiro mofado de um passado, sua imagem em fotografias, seu cheiro nos livros, seu cheiro em mim... Sinto nojo,sinto saudade e reafirmo um possível amor...
No entanto, o questionar surge e ressurge seguidamente... Qual será seu fim personagem? Onde a historia vai te levar? Qual será meu fim personagem? Onde a historia vai me levar?
Devo interpretar uma conclusão para dar sentido a este texto, devo definir as linhas que conduzem esse lamento... Porém, não sei como, as poesias dizem para eu não deixar de amar, músicas vem me consolar, Deus em silêncio estar...
Ao Personagem que eu chamei de amor apenas posso dizer: — Eu fui amor, eu sou amor... Já você será apenas um personagem, o ator medíocre de um circo mambembe, cujas instalações, sua vida, esta cheia de buracos e remendos...
Que sua encenação possa ter público, porém, eu não gostaria de estar na sua pele quando as cortinas se fecharem e você não ouvir nenhum aplausos. De algum modo você marcará minha história, quem sabem em uma placa que dirá: O GRANDE SHOW COM O PERSONAGEM QUE CHAMEI DE AMOR foi CANCELADO...
Motivo: Falta de Público.




Sérgio Breneditt

terça-feira, 13 de outubro de 2009

...

"Minha força está na solidão. Não tenho medo nem de chuvas tempestivas nem de grandes ventanias soltas, pois eu também sou o escuro da noite."





sábado, 10 de outubro de 2009

Um Poema de B. Lopes


Duelo Excêntrico


"Perto, o castelo. Alva manhã de Junho

Na arena, sob entrelaçadas ramas,

Acham-se as duas ciumentas damas,
Aprumadas e loiras, de arma em punho.


Tem toda a cena da lascívia o cunho:

Espartilhos no chão, bordadas tramas

De camisa escorrendo-lhes das mamas,

De bicos róseos e à feição do abrunho.


Chocam-se os ferros. Um tinido de aço,

Um tremor de paixão em cada braço...

De um seio de hóstia, púrpuro filete


Esguicha! Bamboleia uma cabeça...

E, recuando, a intrépida condessa

Leva um rubi na ponta do florete!"



B. Lopes

(Brasões 1895)

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Eu sempre fui Apaixonada por ele...


Eu sempre fui a apaixonada por ele...
Acho que Ele nunca imaginou, por vezes passava por mim e abria um sorriso e neste eu me consumia em suposições.
Um dia viramos amigos, confidentes até, dividíamos a mesma mesa na escola e o lanche da cantina...
Um dia uma menina me disse que gostava dele e pediu para eu ajudá-la. Nossa como foi difícil eu era a melhor amiga dele, como revelar que eu o amava também? Como dizer que eu queria me entregar a ele? Como agir nesta situação?
Fui categórica, sabe não gosto de ficar enrolando com um problema, e disse que a menina estava interessada e ele, ele foi a encontrá-la... O resto da história eu não sei parei de falar com ele logo depois disso.
Hoje é o meu aniversário, e no meio da comemoração familiar ele chegou... Lindo e muito sorridente me abraçou e me deu buquê de rosas, de imediato me assustei por que no meio das rosas brancas havia uma única rosa vermelha. Fomos para um canto para conversar ele me perguntou por que o deixei? Ele não tinha ficado com a menina... Fiz a linha boba e disse que não foi por nada e que eu apenas precisava ficar sozinha por um tempo... Ele acreditou...
Todos foram embora, ele também peguei o buque e no meio das rosas, escondido, havia um pequeno cartão e neste dizia:
“No meio da amizade entre nós brotou uma semente, não sei se é amor ou paixão, mas sei que a gente sente... Quero descobrir, mas preciso de você aqui comigo e não só como amigos...”
Eu sempre fui apaixonada por ele e agora depois das flores, do cartão e do abraço, eu
tenho certeza ele sempre soube...
Sérgio Breneditt