segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Procuro um Amor


Não sei por onde começar a escrever este texto não quero pensar muito.
Quero fazer como fazem os amigos na hora de desabafar, onde não existe preocupação, apenas o falar, o desabafar em si e as lágrimas (se houver).
Esta noite meio que dia fiquei pensando na minha aparência, nas minhas vaidades e nos meus sonhos que terão ou não um futuro... Pensando nisto eu caí profundamente nesta questão da falta de amor... Não me refiro ao amor próprio este eu tenho (hoje mais ainda), mas aquele amor que procuramos no outro...
Todas as pessoas estão procurando um amor... Os adolescentes, os religiosos, os gays enrustidos que chamam o suposto ser amado de “melhor amigo” (isso serve para lésbicas também)... Enfim este amor.
Procuro um amor como Frejat descreve em sua canção “Que seja bom pra mim...” Algo do tipo ficar deitado na cama e assistir juntos a Ana Maria Braga por que ambos faltaram o trabalho para passar a segunda-feira juntos, tão juntos, a ponto de ir ao posto médico para pegar atestados e depois comprar sorvete napolitano Kibon para comer no almoço.
Sabe aquele amor “mais de uma hora no telefone”, das músicas de Roberto Carlos tipo “Pra Sempre” é deste amor que tenho anseio. É amizade colorida nos tons mais quentes possíveis. É misto de perfume de flor e brinquedinhos de sex shop (aqueles óleos, dadinhos, baralhos, chicotes e...).
Volto a olhar para mim... E me vejo cair mais uma vez nas mesmas questões de tantos outros textos que já escrevi. No entanto, não quero tais questões e sim respostas algo forte como na letra da Pitty “Que você me adora que me acha foda.” Sim algo neste nível “fodastíco” (pro espaço norma culta), quero um amor coloquial, vulgar, chulo até, mas com a capacidade de me transformar em príncipe.
Príncipe de um apê quarto e sala ou de uma quitinete, príncipe de uma casa de alvenaria... Príncipe “na rua, na chuva, na fazenda ou numa casinha de sapê” príncipe sim, por que não?
A bíblia diz que Deus não habita onde existe dúvida. Tudo bem entendi, mas se eu tenho tantas... --- Eí Deus vamos conversar ok?! De repente, caio na cilada daquele passado que me deixou, porém existe algo que eu nunca disse sobre isso, isso sim está distante de mim, o azar do passado é que já não terá meu amor no futuro, afinal eu sou amor...
Amor procurando outro amor... Não importa cor, religião, (ultimamente nem sexo, rsrs). O que importa é que venha para dentro de mim de onde vier, que traga luz, que traga flor, que traga água fresca para apagar o fogo da minha alma. Pode ser de longe, pode ser de perto, pode ser do céu, sim pode ser alienígena... (gargalhadas).
Será que o problema é a aparência? Estou passando por alguns probleminhas que me deixa um pouco apreensivo, mas sempre solto a perola “Tem pra todo gosto” e isso é verdade (volto ao ponto) onde está quem é do meu gosto? Rsrs Você aí conhece alguém para mim? Uma amiga ficou de me apresentar uma menina depois do carnaval, estou ansioso vai que rola?
É melhor terminar, odeio quando meu texto fica cheio de interrogação e nenhuma resposta. Agora quero realmente desabafar estou  procurando um amor, anseio por isto, mas não condiciono e não vou condicionar a minha vida ao que ainda não tenho, hoje tenho a mim, amanhã já será eu e meu amor e depois... “deixa acontecer naturalmente...” Afinal ninguém quer chorar antecipado!


Com Amor


Sérgio

sábado, 26 de fevereiro de 2011

A iniciação de Lord Barros

Existem mulheres transgressoras,

Existem mulheres devoradoras,

Existem mulheres fatais...

No entanto, uma única mulher conseguiu possuir todas estas marcas e somou tudo ao seu apetite voraz.
Ela aliciou um jovem rapaz.

Este, inocente, foi dominado pela experiência desta femme que em seus braços o transformou em um homem.

Esta mulher o vampirizou, arrebatou e deu-lhe títulos.

Esta mulher o chamou de seu, o dominou e ele, ele se apaixonou...

Por ela, ele caminhou, por ela se dedicou e quando todos pensaram que ela iria abandoná-lo...
Ela, a Literatura, simplesmente se revelou, se entregou e hoje sabemos...
Ela o amou.



Sérgio Breneditt 


sábado, 12 de fevereiro de 2011

Poesia Felicidade


"Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver
Apesar de todos os desafios,
Incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas
E se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si,
Mas ser capaz de encontrar um oásis
No recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um “não”.
É ter segurança para receber uma crítica,
Mesmo que injusta.
Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou
Construir um castelo ..."

Fernando Pessoa

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Uma história II


Na busca constante por Ele, o Outro seguiu um caminho Estranho.
O Outro e o Estranho foram apresentados pelo Novo, sim o mesmo que seduziu Ele.
O Estranho com seu papo cativou o Outro, afinal o Outro estava triste, angustiado e solitário. O querer por Ele ainda era intenso, a ferida continuava aberta.
Juntos, o Estranho e o Outro seguiam pelas veredas inconstantes, fraquejantes e vacilantes. Nos braços do Estranho o Outro se lançou conhecendo assim o melhor amigo do Novo, o Desejo.
A história é simples e mais uma vez se resume no que já contei na busca constante por Ele, o Outro se entregou ao Desejo, ao Estranho e ao Novo... Ele, Ele nunca soube de nada, afinal já havia deixado o que considerava velho.

Sérgio Breneditt


(Quem não conhece o inicio da história clique no link: http://migre.me/3NNNR)

Obs.:Não quebrei uma promessa, apenas dei destino a um dos meus textos perdidos. Espero que gostem.=)