terça-feira, 12 de abril de 2011

Quem dá Mais???


Sempre existem coisas que nunca consigo dizer...
E neste instante gostaria de dizer o quanto estou infeliz, tenho a sensação que vou me perder de Ti.
Sei que me amas, eu te amo também... Se estou de pé é por sua causa. meu mundo só tem sentido por sua causa. Você é meu sentido.
Às vezes me pego pensando nas suas promessas, nas suas palavras, no meu chamado em Ti
Tenho amigos que se perderam por ai sinto falta deles por que o Senhor os deixou ir? E quanto a mim por que não me deixa ir também?
Sou especial mesmo? Tu achas graça em mim? Meu coração é realmente segundo o teu? Sou um adorador?
Tenho tantas questões Meu Deus!
Não é sempre que quero gritar. Por vezes quis chorar em silêncio, mas ainda assim não consegui.
Sinto falta de te ver, sinto falta de te ouvir... Me leva para ti antes que eu me perca... Antes que me busquem para o outro lado...
Tenho dois caminhos um leva ao céu e o outro ao desconhecido, mas um desconhecido com muito brilho, encantado, cheio de sons e pessoas que prometem me amar... Prometem me proteger... Prometem me valer...
Quem dá mais Deus ou Diabo?
Quem dá mais Céu ou Inferno?
Quanto vale a minha alma?
Quanto vale tantas promessas?
Se eu resolver deixar tudo, Igreja e Mundo, seria muita loucura?
Eu iria cair em outra pergunta Vida ou Morte?
Odeio escolhas! Odeio livre arbítrio! Odeio dúvidas!
Odeio-me também?
Como pode um texto cheio de interrogações fazer tanto sentido? Dizer tanto? Será que não existe beleza na resposta, na exclamação, no ponto final?
Posso dizer que eu te amo, mas amo também o NOVO. Odeio o novo!
Quanta loucura o que dizer... São tantas vozes... Sinto saudades... Sinto Frio e Medo, está escuro...
Sou menino, quero colo, quero meu pai... Onde está meu papai?
Uma VOZ diz que não tenho pai sou órfão, de amor, órfão de ternura... Mas Deus posso te pedir uma única coisa não me deixe órfão de atenção podes não me atender eu aceito, mas se amas vais ao menos me ouvir.
Isso é um texto?
Não!
Como a minha vida isso é apenas mais uma interrogação.

Sérgio Breneditt