A história não começa em uma floresta, mas tinha um cenário real. Era acolhedor, bucólico e singelo...
No caminho não tinha anões, nem casa construída com doces. No entanto, neste tinha a doçura de um chocolate e o companheirismo comum a amigos que sempre estão juntos.
Não tinha fada-madrinha, nem bruxa, nem ao menos maçã. Não tinha castelo, nem rei, nem princesa adormecida. O lobo mal também não faz parte desta história...
Você também não vai encontrar aqui ratinhos costureiros... Nesta existiu apenas dois personagens: o plebeu e o encantado.
Era para ser uma história de amor, um amor com uma tendência homoerótica bem transgressora, mas não foi assim que aconteceu... Por acaso eles se encontraram, foi por caso que viveram em cumplicidade e por caso se amaram.
Não teve planos, os caminhos, o destino, as mãos de Deus quem os guiou pela estrada que seguem as pessoas apaixonadas...
O Plebeu era a intensidade, o desbravador, era o cara que sonhava vencer. O Plebeu era misto de força e ingenuidade alguém que matava gigantes durante o dia e a noite chorava contemplando o mar.
Por sua vez, o Encantado era mágico, ilusionista, perspicaz... Um lord possuidor de tudo que encostava a mão. Seu rosto sereno e maduro inspirava a confiança de chegar a algum lugar. Ao lado do Encantado, ninguém estaria perdido e foi assim que o Plebeu se sentiu...
Os dois se completavam. Plebeu tinha a família e o amor, já o Encantado tinha a noite, a liberdade do ar em percorrer todos os espaços. Juntos eram invencíveis... Juntos eram completos... Juntos eram como misturar a chuva e o sol... Juntos eram arco-íris.
No entanto, depois de longos anos vivendo no anonimato dos afetos escondidos, o Plebeu pediu para ouvir a palavra amor... Por medo, o Encantado o deixou... Na solidão o deixou, não teve desculpas foi um simples adeus, uma carta que falava de uma herança de diamantes e mais solidão.
Hoje, Plebeu, não sabe nada sobre o Encantado... Segue vivendo sua vida, faz faculdade, trabalha e busca encontrar se não o arco-íris pelo menos um pote de ouro.
A história não acaba com um final feliz, não era um conto de fadas era apenas mais um conto... Não termina com a máxima “E foram felizes para sempre.”
O que sei e posso deixar registrado aqui é que o Plebeu ainda ama e mesmo negando espera a volta... A volta do Encantado.
No caminho não tinha anões, nem casa construída com doces. No entanto, neste tinha a doçura de um chocolate e o companheirismo comum a amigos que sempre estão juntos.
Não tinha fada-madrinha, nem bruxa, nem ao menos maçã. Não tinha castelo, nem rei, nem princesa adormecida. O lobo mal também não faz parte desta história...
Você também não vai encontrar aqui ratinhos costureiros... Nesta existiu apenas dois personagens: o plebeu e o encantado.
Era para ser uma história de amor, um amor com uma tendência homoerótica bem transgressora, mas não foi assim que aconteceu... Por acaso eles se encontraram, foi por caso que viveram em cumplicidade e por caso se amaram.
Não teve planos, os caminhos, o destino, as mãos de Deus quem os guiou pela estrada que seguem as pessoas apaixonadas...
O Plebeu era a intensidade, o desbravador, era o cara que sonhava vencer. O Plebeu era misto de força e ingenuidade alguém que matava gigantes durante o dia e a noite chorava contemplando o mar.
Por sua vez, o Encantado era mágico, ilusionista, perspicaz... Um lord possuidor de tudo que encostava a mão. Seu rosto sereno e maduro inspirava a confiança de chegar a algum lugar. Ao lado do Encantado, ninguém estaria perdido e foi assim que o Plebeu se sentiu...
Os dois se completavam. Plebeu tinha a família e o amor, já o Encantado tinha a noite, a liberdade do ar em percorrer todos os espaços. Juntos eram invencíveis... Juntos eram completos... Juntos eram como misturar a chuva e o sol... Juntos eram arco-íris.
No entanto, depois de longos anos vivendo no anonimato dos afetos escondidos, o Plebeu pediu para ouvir a palavra amor... Por medo, o Encantado o deixou... Na solidão o deixou, não teve desculpas foi um simples adeus, uma carta que falava de uma herança de diamantes e mais solidão.
Hoje, Plebeu, não sabe nada sobre o Encantado... Segue vivendo sua vida, faz faculdade, trabalha e busca encontrar se não o arco-íris pelo menos um pote de ouro.
A história não acaba com um final feliz, não era um conto de fadas era apenas mais um conto... Não termina com a máxima “E foram felizes para sempre.”
O que sei e posso deixar registrado aqui é que o Plebeu ainda ama e mesmo negando espera a volta... A volta do Encantado.
Sérgio Breneditt
5 comentários:
Essa história não me é estranha.. texto muito bom!
Raquel que bom gostou.
Demorei muito tempo para terminar...
Não sabia como seria o final, mas agora sei.
Bjos
Com reposta ao comentário em meu blog: todos somos perversos, ou seja, fugimos ao padrão. Na verdade tem que ser assim: mostrar outros ângulos, outras perspectivas. Rs:] Em relação ao conto, apenas um conto, todos eles terminam sem o final feliz, pois não terminam, continuam. Mas acho interessente quando traz a discussão seguinte: algumas pessoas mesmo amando negam. Por quê? O que é tão belo de se admitir!
Eu mais uma vez quero deixar registrado meu encantamento pelo seus textos, sempre tão belos e cheios de paixão!
Estou muito feliz ler esse texto! Sei que precisou de muita coragem para escrevê-lo. Sei também que apesar da ficção, boa parte de sua vida está presente nestas linhas. Acredite, reconhecer certas verdades pode ser o primeiro passo para ser feliz enfim...
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