Quando olho meu rosto em uma fotografia algumas questões insistem em importunar minha mente, são pensamentos recorrentes que faz do meu olhar a janela para o meu interior silencioso. Questões subjetivas e analíticas do tipo que só se faz em momentos de solidão e vazio.
Seria eu o dono deste corpo?
Por que não gosto da imagem reproduzida no espelho?
Sou apenas isso?
Quem sou eu?
Enfim... As respostas são procuradas na mesma intensidade de que se é formulada as perguntas, mas o disco rígido, meu cérebro, entra em choque e não atingi com jubilo a solução para tais.
De repente a minha história, como um flashback, se materializa em minha frente... As angustias, os traumas e os medos são um gigante e eu sou apenas, apenas a pequena a imagem do espelho querendo chorar novamente, mas não me vem às lágrimas e me volta à questão: Por que tudo isso?
Não sei é a resposta, não sei, não quero mais saber... Já não tem mais importância sou eu o dono deste corpo posso fazer dele o melhor... FAREI DELE O MELHOR!
Nossa que determinação por um momento não me reconheci eu com tanta determinação chega ser hilário (risos). Sempre fui o covarde, o menininho da mamãe, o netinho da vovó e queridinho da dindinha... JAMAIS VOU CONSEGUIR SE MELHOR, JÁ ESTOU CONDENADO!
Que pessimismo... Jesus!
O espelho não é o inimigo silencioso que me traz medo, mas a imagem refletida nele é o meu algoz e esta que vem me sentenciar... Não a morte!
Estou condenado é a viver a certeza de uma ausência, a ausência do... Amor próprio...
—Estar servido?
—O que está bebendo?
—Depressão, quer um pouco?
—Está gelada?
Sérgio Breneditt
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